segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Terapias Complementares na Oncologia

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), no ano de 2012 mais de 14 milhões de pessoas receberam o diagnóstico de câncer, destes, mais de 8 milhões evoluíram a óbito. A estimativa para o ano de 2030, é que mais de 21 milhões de pessoas no mundo sejam diagnosticadas com câncer.
Os pacientes oncológicos são os maiores usuários das terapias complementares. Uma pesquisa realizada no Hospital do Câncer de São Paulo, com mais de 3 mil doentes, constatou que 48% fazem uso das terapias complementares. Calcula-se que com o tempo, esse percentual deva aumentar...

Segue abaixo o link da palestra que eu proferi no II Congresso de Terapias Orientais do Vale do Ribeira, dia 15 de novembro de 2015, tratando desta temática e abordando os principais estudos científicos sobre as terapias complementares indicadas na oncologia.

http://pt.slideshare.net/lumateus/terapias-complementares-na-oncologia


domingo, 30 de agosto de 2015

Práticas Integrativas Complementares aplicadas ao estresse

O Brasil é um país de pessoas estressadas! Mudanças, crise, competitividade, relações, dinheiro... tudo pode ser fonte geradora de estresse.
De 60 a 90% das consultas médicas envolvem queixas relacionadas ao estresse. Acredita-se que 70% das doenças estejam relacionadas ao estresse.
O que fazer? Reconhecer, identificar os estressores, enfrentar e resignificar. Não é fácil, mas é possível!
As terapias complementares e práticas integrativas poderão ajudar no desafio de vencer ou amenizar o estresse.
Segue o link da palestra sobre esta temática, que ministrei no Congresso de Terapias Orientais e Massoterapia, que aconteceu nos dias 29 e 30 de agosto de 2015, na Casa de Portugal. Espero que ajude!
http://pt.slideshare.net/lumateus/prticas-integrativas-e-complementares-aplicadas-ao-estresse

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Terapias complementares indicadas para crianças

O Brasil é um dos países com maior prevalência de crianças que utilizam terapias complementares. Estas terapêuticas são frequentes principalmente nos pacientes pediátricos oncológicos, em percentagens que variam de 18 a 73%.

Segue abaixo a apresentação que ministrei no Congresso de Terapias Orientais, referente a esta temática. Cabe ressaltar que todos os estudos mencionados na apresentação possuem comprovações científicas.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Desapegue-se e seja mais feliz!

Nesta semana publiquei um artigo sobre o desapego. Para ser desapegado, precisa estar preparado para perder. E viver sem amarras, com a consciência de que nada e ninguém é seu e nem para sempre, é viver muito melhor.
Confirma a matéria completa no site http://www.psiconlinews.com/2015/08/desapegue-se-e-seja-mais-feliz.html

domingo, 2 de agosto de 2015

Terapias Complementares na prevenção e tratamento da Doença de Alzheimer

Com o crescente número de idosos no mundo, é notória a preocupação com as doenças do envelhecimento, principalmente as demências.
A Doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência nas sociedades ocidentais. Estima-se que em 2015, 115 milhões de pessoas serão acometidas por esta doença.
As terapias complementares poderão ser utilizadas concomitantemente aos tratamentos convencionais e preventivos da Doença de Alzheimer. Não custa nada tentar, não é?!!!



Segue abaixo a apresentação que fiz, no Congresso de Terapias Orientais, referentes as terapias complementares na Doença de Alzheimer. Todos os estudos mencionados na apresentação possuem comprovações científicas.


segunda-feira, 27 de julho de 2015

Lidando com estresse ocupacional na Enfermagem

Na enfermagem moderna, onde o ritmo de trabalho é acelerado, a rotina é excessiva e a demanda pela qualidade do cuidado é incessante, o estresse ocupacional é cada vez mais frequente, gerando uma tendência ao comprometimento da saúde física e mental dos profissionais.
Entende-se por estresse ocupacional, a diminuição da capacidade de adaptação as exigências do ambiente de trabalho, causando o desgaste físico, emocional e psicológico do organismo. Quando recorrente, pode levar ao surgimento de doenças mentais como a depressão e transtornos da ansiedade.
A resposta ao estresse é gerada pela forma como cada pessoa percebe a situação. É sabido que fatores genéticos e ambientais também podem influenciar a percepção individual. Porém, a forma como a pessoa se coloca nas relações interpessoais e como se relaciona com o seu trabalho, pode favorecer o surgimento do estresse ocupacional.
O equilíbrio da vida biológica, psíquica e social está intimamente ligado à maneira de lidar com as demandas da vida, como a profissão, a família, o self, a identidade e com os outros. Conhecendo a importância que a percepção pessoal tem no mecanismo modulador da resposta ao estresse, seguem abaixo algumas dicas para lidar melhor com as demandas estressoras na enfermagem:
1. ORGANIZE SEU TEMPO – a fim de facilitar o cumprimento de todas as suas tarefas no tempo predestinado, faça uma lista de tudo que precisará cumprir no seu dia de trabalho. Com a lista pronta, enumere as prioridades e inicie seu trabalho a partir do que for mais urgente. Se você trabalha em uma unidade de internação hospitalar, a prioridade deve ser o atendimento das necessidades do paciente. Assim que receber o plantão, visite seus pacientes e conheça suas necessidades, procurando atender imediatamente as queixas, reclamações ou vontades. Agindo desta forma, a possibilidade do seu trabalho ser interrompido pelas ”campainhas” no decorrer do plantão será menor.
2. ESTABELEÇA METAS E OBJETIVOS PROFISSIONAIS – a capacidade de manter-se motivado na sua profissão envolve a consciência de suas qualidades, potencialidade e necessidades. Muitas frustrações acontecem pois temos a impressão que nossos esforços são maiores do que o reconhecimento pretendido. É fundamental perceber as situações difíceis como um desafio e acreditar nas qualidades e competências para ultrapassar as dificuldades. Tenha metas e saiba onde quer chegar, traçando o caminho para alcançar seus objetivos.
3. REEDUQUE SEUS HÁBITOS: PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS E ALIMENTE-SE ADEQUADAMENTE – cuidar do corpo e da saúde promove uma sensação de bem-estar e tranquilidade, ajudando-o a lidar com situações estressantes de forma mais satisfatória.
4. TENHA TEMPO PARA O LAZER – atividades que envolvam o lazer, tais como: viajar, passear, cuidar da casa, ver televisão, visitar ou sair com amigos, escutar música, entre outras, estão relacionadas à ocupação do tempo livre, não vinculado com a vida profissional. É importante utilizar o tempo livre, fora do trabalho, para fazer atividades que lhe proporcionam prazer. O relaxamento é essencial na busca de um estado de homeostase.
5. PRATIQUE A ESPIRITUALIDADE – a espiritualidade, independente da religião, está relacionada com a consciência pela vida. As pessoas espirituosas têm mais clareza da sua missão e consciência de que possuem a responsabilidade social pelo todo. A tolerância ao estresse é maior em pessoas espirituosas.
6. FAÇA UM TRATAMENTO COMPORTAMENTAL – a terapia é um importante instrumento para a redefinição de crenças e valores, e irá ajudar a lidar com as adversidades de forma assertiva e aquisição de técnicas de resolução de problemas e de manejo do tempo.
7. DESENVOLVA O ALTRUÍSMO – a generosidade e a solidariedade ajuda a expandir o bem e ficar menos centrados em nós mesmos, despertando-nos para os aspectos positivos, para os bons exemplos e proporcionando a sensação de bem-estar.
8. EQUILIBRE A VIDA PROFISSIONAL E PRIVADA – Há pessoas que face às exigências e sobrecarga de trabalho tendem a trabalhar ainda mais, agravando os sintomas de estresse. Quando sentimos que estamos prestes a atingir o limite é preferível não forçar e saber parar, assim restauramos as energias. Trabalhar em excesso muitas vezes é uma fuga de situações que não gostaríamos de enfrentar, e que por si só já causa estresse.
9. PRATIQUE A RESILIÊNCIA – ter capacidade de não perder o equilíbrio em situações adversas, encarando e resignificando os problemas, ajuda a prevenir, minimizar ou dominar os efeitos nocivos das adversidades. Quando não puder mudar uma situação, procure enxerga-la sobre outro prisma e adeque-se.
10. FAÇA A GESTÃO DOS SENTIMENTOS – reconheça os sentimentos negativos e pessimistas, como o medo, o egoísmo, a raiva, entre outros, e procure transmuta-los. As emoções positivas trazem efeitos benéficos, tanto nos aspectos sociais como na própria saúde. Entenda as condições adversas da vida como uma condição para o seu amadurecimento.
11. ESTEJA PRÓXIMO DE PESSOAS OTIMISTAS E ALEGRES - necessitamos das pessoas para sermos felizes, pois as relações positivas geram felicidade e bem-estar. Temos a necessidade de compartilhar nossas emoções e experiências, e quando compartilhadas com pessoas realizadas, a chance de enxergarmos a solução, ao invés dos problemas, é muito maior.
12. SEJA UM ANTÍDOTO DAS CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE: ESTIMULE AS VIRTUDES HUMANAS – desenvolva a coragem, o otimismo, habilidade interpessoal, ética no trabalho, esperança, honestidade e perseverança. Grande parte da tarefa da prevenção do estresse ocupacional será estimular as competências humanas.

E lembre-se: todas as dicas anteriores dependem de um único fator: você!



sexta-feira, 17 de julho de 2015

Código de boas condutas do profissional da Enfermagem

1– Ame-se e cuide-se acima de tudo! Procure cultivar hábitos saudáveis para o corpo e atitudes arejadas para a mente. Seja exemplo de saúde, para ser o antídoto necessário aos pacientes sob seus cuidados.
2– Mantenha o bom humor e o otimismo, sem brincadeiras excessivas. O sorriso silencioso e simpático pode substituir muitas palavras, além de demonstrar respeito e cortesia com os pacientes, a equipe, os colegas de trabalho e a instituição.
3- Respeite-se com sabedoria. Seja honesto, transparente e diligente. Aceite os fatos que não dependem de você, e não gaste energia com aquilo que não poderá mudar. A aceitação é uma característica das pessoas serenas, firmes e equilibradas.
4- Saiba ouvir opiniões contrárias às suas, sem se armar. Seja flexível e lembre-se que todos têm o direito de opinar. Respeite seus colegas, pacientes e a instituição.
5– Desenvolva o senso de justiça e imparcialidade diante de todas as pessoas e situações, assim os pacientes sob seu cuidado serão tratados com dignidade.
6– Promova bons relacionamentos interpessoais, e assegure a existência de relações cordiais. Sempre cumprimente a todos, independentemente do cargo ou da escala diária. E quando conversar com alguém, olhe nos olhos.
7- Realize com zelo, eficiência e de forma dedicada e crítica as responsabilidades e deveres que lhes forem designados. O objetivo do trabalho da enfermagem é a manutenção da vida e saúde. Um erro ou uma desatenção pode refletir em uma vida.
8- Empenha-se na sua valorização profissional e no desenvolvimento contínuo das suas capacidades e competências. Faça o melhor que puder e busque sempre o melhor, para você, para equipe, para os pacientes e a instituição.
9– Saiba perdoar e esquecer. Enquanto não nos libertarmos da necessidade de castigar e punir, teremos dificuldade de propagar o amor e viver tranquilamente. Esqueça tudo o que não for conveniente para você e crie mais espaço na sua memória para o conhecimento e o autoconhecimento.
10– Desapegue-se! Nada é seu e nada é permanente. Aproveite o que a vida e a empresa lhe concedeu, temporariamente. Viva o agora, da melhor maneira que puder, fazendo o seu melhor. Viver no limite de perder uma situação, um trabalho, um amor e qualquer coisa, gera sofrimento silencioso e contínuo.
11- Cuidado com a altura da voz e não use termos de baixo calão. A discrição ajuda a amenizar os excessos. Seja um sedativo para aliviar as dores e desconfortos dos pacientes sob seu cuidado.
12- Use as redes sociais com bom senso. Pondere suas publicações e evite expor opiniões sobre assuntos que fogem ao escopo da instituição a qual trabalha

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A importância do trabalho em equipe na Enfermagem

Sou enfermeira, esposa e mãe. E como mãe de dois meninos (lindíssimos, por sinalJ), assisto muitos jogos de futebol, e neste último final de semana assisti a final da copa América, Chile x Argentina.
Adoro ver o Messi jogar e, não é por acaso, que ele é considerado um dos melhores jogadores de futebol. Porém, o Messi sozinho não conseguiu trazer o título do campeonato para o seu país.
Assim é na enfermagem e em muitas outras profissões: dependemos de uma equipe integrada para fazer um trabalho mais eficiente. Um profissional talentoso poderá ter seu potencial ampliado se conseguir trabalhar em conjunto com outras pessoas.
Nem sempre é fácil trabalhar em equipe. Para ser um bom companheiro de trabalho é necessário sentir empatia, não apenas pelos pacientes, mas também pelos colegas de equipe. É necessário ter paciência, pois muitas vezes você já terminou suas atribuições mas deverá contribuir realizando novas ações. É preciso ter compaixão, pois nem sempre o cliente que está chamando foi escalado para receber os seus cuidados. Para trabalhar em equipe precisa ser mais humanitário.
Atualmente, num mundo de relações rápidas e superficiais, é comum o ser humano desenvolver um olhar mais egóigo e não se atentar para as necessidades do próximo. Este tipo de relação faz com que todos percam: o paciente, que demora mais para ter suas necessidades atendidas; a equipe de trabalho, que gera competitividade entre seus membros; a instituição, que deixa de prover um serviço de enfermagem mais qualificado.
Vários funcionários competentes não substituem uma equipe integrada! A equipe integrada ajuda, auxilia, coopera, proporciona o melhor de cada membro para a instituição e seus clientes. O funcionário talentoso, que não se integra com a equipe, ou que tem afinidade apenas com alguns colegas, direciona suas competências e habilidades apenas para um grupo seleto de pacientes.
A equipe que trabalha de forma unida engrandece, faz parcerias, gera amizades para além dos muros da instituição e cria um melhor ambiente de trabalho, proporcionando satisfação individual e coletiva.
Assim como uma andorinha não faz verão, um jogador competente não traz o título do campeonato, um funcionário com dificuldade de trabalhar em equipe gera uma menor produtividade. Pense nisso!

O talento vence jogos, mas só um trabalho em equipe ganha campeonatos.” Michael Jordan

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A formação e a educação em Enfermagem

A educação profissional atual privilegia o ensino de técnicas e teorias procedimentais. Infelizmente, exigências de notas acima de conhecimentos, descaso com a frequência escolar, falta de paciência com colegas de classe, desrespeito com o professor, são algumas atitudes toleradas, indevidamente, nas escolas atuais.
O respeito à hierarquia e pessoas mais velhas, as exigências para o cumprimento de normas e regras, os limites, o uniforme, são algumas condutas em extinção, mas fundamentais na formação do profissional de enfermagem.
A educação permissiva e liberal praticada por muitas escolas, prejudica a aprendizagem de comportamentos compatíveis com a profissão. A enfermagem precisa respeitar, para trabalhar em equipe. A enfermagem precisa cumprir horários e escalas, pois lida com vidas. A enfermagem precisa ser pacienciosa, pois cuida de pessoas no limite da sua saúde (física, mental e emocional). A enfermagem veste um uniforme que simboliza paz, higiene e saúde, pois é isso que precisa transmitir com sua aparência e presença. A enfermagem precisa respeitar normas e regras, pois trabalha para organizações e com diversos grupos de pessoas. A enfermagem precisa de conhecimentos para saber improvisar e cuidar, independente da situação ou da doença.
Como ensinar atitudes profissionais coerentes, se não através da escola? Como ensinar posturas, se não através de exemplos?
O ensino liberal pode agradar o aluno, num primeiro momento. Porém, depois de formado, no seu dia a dia como um profissional de enfermagem, este aluno será cobrado e penalizado por atitudes que não foram ensinadas e formadas durante a sua educação.
Nós, escola, professores e educadores, precisamos contribuir para a formação integral do profissional de enfermagem. Técnicas e procedimentos podem ser treinados, mas atitudes precisam ser lapidadas dia a dia, durante toda a formação, para serem introjetadas e propagadas, durante a vida profissional.
Normas, regras, respeito, hierarquia e ordem são essenciais nos planos de formação da enfermagem. Vamos formar por inteiro hoje, para não reclamarmos da displicência e falta de comprometimento da enfermagem amanhã.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A humanização começa por você!

Em tempo de globalização e incessantes novidades tecnológicas, nunca estivemos tão carentes de humanização nos atendimentos de saúde.
Atualmente, a tecnologia se tornou fundamental para fins de diagnósticos e tratamentos de saúde, mas a máquina não basta quando precisamos prover cuidados ao ser humano. O homem até pode inventar robôs para aferir pressão e administrar medicamentos, e estamos cada vez mais próximos desta realidade virtual, mas o cuidar vai muito além disso. Cuidar é tocar, é olhar, é se importar com o outro, é ouvir suas queixas e aflições, é sentir empatia... Cuidar é mais do que técnicas e procedimentos.
A enfermagem humanizada é insubstituível! Mas porque precisamos de políticas de humanização? Será que a humanização, por si só, não está implícita no cuidar?
Percebo que na atual sociedade, nós seres humanos, estamos cada vez mais carentes de cuidados. Não nos amamos o suficiente, não priorizamos nossos desejos, poucos são os que conhecem seus verdadeiros anseios. Lidamos com as frustrações nas lojas dos shoppings, e por um tempo, pequeno é verdade, isso basta. Nossa criança interior está lá, gritando, pedindo atenção e carinho, tão quanto os pacientes sob nossos cuidados...
Ao meu ver, a humanização somente é possível quando o profissional pratica atos humanizados consigo próprio. Sabe aquela frase clichê “somente podemos dar aos outros aquilo que temos sobrando”? É isso.
Ao longo desta semana, vamos nos propor a ter atos mais humanizados conosco: vamos respeitar nossos limites sem culpa, vamos nos proporcionar mais tempo de laser e prazer, vamos investir tempo e atenção nos cuidados com o nosso corpo e nossa alma. Vamos olhar mais pra gente! Todos nós sabemos o que é certo e o que é bom, então vamos nos proporcionar o melhor!

Depois, quando o cuidar-se virar um hábito, atente-se para verificar se os cuidados que você direciona aos seus pacientes, na enfermagem, não estão mais humanizados? Faça o teste e me conte!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A influência da mente e das emoções na saúde: uma visão da Enfermagem

Ser Enfermeira Oncológica me fez compreender o quanto a nossa mente e as nossas emoções influenciam no processo saúde e doença. Somos 100% responsáveis pela nossa saúde. A doença é uma forma que o corpo tem para comunicar nossas incertezas, inseguranças, frustrações, etc.
Cuidei de pacientes que tinham bom prognóstico, com possibilidade de 99% de cura, mas que não evoluíram a contento. Lembro-me de uma paciente portadora de câncer de ovário, com altíssima possibilidade de cura. O tratamento estava indo bem até que a paciente descobriu seu real diagnóstico. A família havia solicitado ao médico que não contasse o nome da doença para a paciente, pois ela não suportaria esta informação. O médico manteve sigilo enquanto a paciente não questionou, mas convenhamos, tratar de um câncer é diferente de outros tratamentos: a pessoa precisa se internar periodicamente, os cabelos caem, etc. A paciente questionou e a ética médica imperou, pois o paciente tem o direito da verdade. Ao saber do seu diagnóstico, a paciente evoluiu com uma arritmia cardíaca e morreu dois dias depois.
Também conheci pacientes com prognósticos fechados, que superaram as expectativas da medicina. Cuidei de um paciente com câncer de fígado, com metástases óssea e pulmonar. O tratamento seria apenas paliativo, para alívio da dor, porém, o paciente respondeu tão bem ao tratamento que o médico tentou um pouco mais, e uma outra droga, e mais outra... e ao final este paciente conseguiu “encapsular” e isolar os seus tumores, voltando a vida normal. O que este paciente tinha de diferente dos outros? Seu humor, a vontade de viver, a alegria em comemorar a cada dia mais uma chance de vencer.  
Trabalhar na oncologia me ensinou que hábitos de vida saudáveis são importantes, mas não são suficientes se não cuidarmos da nossa mente, do coração e do espírito. Leia-se aqui espírito como sinônimo de evolução, e não com conotação religiosa.
Hipócrates (460-377 a.C.), o pai da Medicina, já definia a saúde como o estado de harmonia do homem com a natureza, e o equilíbrio entre os diferentes componentes do organismo entre si. Saúde e doença dependiam de uma perfeita interação da mente com o corpo e do homem com o meio onde ele vivia.
Fazer o que gosta, ser bem resolvido nos relacionamentos, buscar o lado otimista da vida, falar sobre seus sentimentos, são alguns caminhos para a saúde. A doença pode ser o percurso para a mudança de padrões e valores que não se encaixam ao seu verdadeiro eu. Muitas pessoas precisam ficar doentes para perceberem o que estão fazendo de errado na vida e dar um basta. Não são poucas as histórias de superação e reinvenção após um longo processo patológico.
O processo da doença nem sempre é consciente do ser humano, ou melhor, quase sempre é inconsciente. Na enfermagem precisamos ser solidários não apenas no tratamento do físico, mas também influenciar a busca pela saúde emocional, mental e espiritual. Você está preparado para fazer uma enfermagem diferente?
Vamos ajudar a propagar a saúde!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A vestimenta ideal para os trabalhadores da Enfermagem

Quando abordamos o tema comunicação na Enfermagem, é comum pensarmos na passagem de plantão, nas anotações realizadas nos prontuários dos pacientes, na comunicação terapêutica, na interação com a equipe de saúde, etc. Poucos relacionam a comunicação com a maneira que nos apresentamos e comportamos perante as pessoas.
Apresentar-se adequadamente é uma forma de associar a nossa imagem ao sucesso profissional. Otimize a sua imagem e você aumentará a sua credibilidade.
Seguem abaixo algumas dicas para aprimorar sua imagem pessoal e transmitir credibilidade na Enfermagem:
- Respeite as regras com relação ao uniforme instituído pela empresa. Mantenha suas roupas sempre limpas, passadas e livres de manchas. A atenção deve ser redobrada quando você trabalha com roupas brancas. Os sapatos também devem estar sempre limpos e engraxados.
- Não use roupas transparentes, com decotes, curtas e justas. Deixe este tipo de roupa para passeios, no seu horário de folga.
- Não usar blusas de alças finas. Saias e vestidos são permitidos, desde que o comprimento seja, no mínimo, na altura dos joelhos. Bermudas e shorts, nem pensar!
- Se usar roupa branca, a roupa intima deve ser cor de pele e lisa.
- Evite modismos, como pulseira da Jade, a blusa ciganinha da Babalu e a saia da Darlene.  Este tipo de vestimenta não é adequada para o trabalho, mesmo sendo adotado com grande entusiasmo pela população.
- Não usar sapatos de salto fino e sandálias, mesmo que o seu cargo seja gerencial ou administrativo. O ideal é usar salto médio a grosso e sapatos sempre fechados.
- As mulheres não devem utilizar brincos grandes, piercing, pulseiras, anéis e outras joias ou bijuterias. A discrição é a melhor forma de se apresentar quando trabalhamos na Enfermagem. Os acessórios também são contraindicados devido a facilidade de propagação de microrganismos.
- As unhas devem estar curtas, limpas e com esmalte claro, no caso das mulheres.
- Os homens devem manter a barba feita e cabelos cortados e alinhados.
- Os cabelos das mulheres devem estar penteados e presos.
- A maquiagem é indicada, mas precisa ser suave. Evite batons vermelhos e marcantes, bem como sombras coloridas.
Os profissionais da Enfermagem precisam ter consciência do que comunicam através da sua  imagem.
A comunicação é um processo complexo e multidimensional. Se deseja melhorar a forma de expor suas ideias, vista-se melhor. A vestimenta adequada transmite maior confiança para quem irá receber a sua mensagem.

Lembre-se: o sucesso profissional, num primeiro momento, é medido pela imagem que você passa.

sábado, 6 de junho de 2015

A valorização do comportamento no trabalho da Enfermagem

As empresas contratam com base na análise curricular e demitem por comportamento.
A Revista VOCÊ S.A. promoveu uma pesquisa, onde detectou que 87% das empresas afirmam demitir profissionais tecnicamente competentes, porém com comportamentos inadequados. Nos Estados Unidos, apenas 16% das demissões resultam de problemas de má performance, afirma o consultor Gutemberg de Macedo.
As empresas estão dando uma importância cada vez maior aos aspectos comportamentais dos profissionais. O perfil, as atitudes, a maneira de se relacionar e de liderar pessoas são fatores importantes para a organização decidir pela continuidade ou rompimento do contrato de trabalho.
Isso não é diferente quando analisamos o mercado de trabalho da enfermagem. É comum ouvir profissionais e estudantes reclamando da dificuldade em encontrar e se manter em um bom trabalho na área da saúde. Também é comum a queixa de grandes instituições hospitalares com relação ao perfil profissional adequado para atender e cuidar de seus clientes.
O trabalho nos hospitais e instituições de saúde exige profissionais cada vez mais qualificados, que saibam equilibrar o conhecimento e o humanismo no atendimento e cuidados direcionados ao cliente.
Foi o tempo em que a Educação Continuada visava apenas o treino técnico da equipe de enfermagem. Atualmente o setor precisa educar pessoas com foco nos valores organizacionais.
Como cuidar de outro se nem ao menos conseguimos cuidar de nós mesmos? Como parar para ouvir um paciente se tudo o que almejamos é terminar logo nossas atividades para que possamos teclar com nossos amigos virtuais? Como respeitar nosso superior hierárquico se não conseguimos respeitar nossos pais e professores? Como passar uma imagem profissional se postamos fotos desnudas abertas nas redes sociais?
De acordo com o consultor norte-americano William Bridges, quem você é como pessoa representa o modo como se empenhará no trabalho e pelo trabalho. Ou seja, o que diferencia um profissional é o ser humano que somos.
Acredito que o autoconhecimento é essencial para que possamos identificar nossos pontos fracos e saber controlar nossos impulsos pessoais, para não atrapalhar a ascensão profissional almejada.
Valores pessoais e organizacionais convergentes são sinônimos de uma relação feliz entre empregado e empregador.