As empresas contratam com base na análise curricular e
demitem por comportamento.
A Revista VOCÊ S.A. promoveu uma pesquisa, onde detectou que 87%
das empresas afirmam demitir profissionais tecnicamente competentes, porém com
comportamentos inadequados. Nos Estados Unidos, apenas 16% das demissões
resultam de problemas de má performance, afirma o consultor Gutemberg de
Macedo.
As empresas estão dando uma importância cada vez maior aos
aspectos comportamentais dos profissionais. O perfil, as atitudes, a
maneira de se relacionar e de liderar pessoas são fatores importantes para a organização
decidir pela continuidade ou rompimento do contrato de trabalho.
Isso não é diferente quando analisamos o mercado de trabalho da
enfermagem. É comum ouvir profissionais e estudantes reclamando da dificuldade
em encontrar e se manter em um bom trabalho na área da saúde. Também é comum a
queixa de grandes instituições hospitalares com relação ao perfil profissional
adequado para atender e cuidar de seus clientes.
O trabalho nos hospitais e instituições de saúde exige
profissionais cada vez mais qualificados, que saibam equilibrar o conhecimento
e o humanismo no atendimento e cuidados direcionados ao cliente.
Foi o tempo em que a Educação Continuada visava apenas o treino
técnico da equipe de enfermagem. Atualmente o setor precisa educar pessoas com foco nos valores organizacionais.
Como cuidar de outro se nem ao menos conseguimos cuidar de nós
mesmos? Como parar para ouvir um paciente se tudo o que almejamos é terminar
logo nossas atividades para que possamos teclar com nossos amigos virtuais? Como
respeitar nosso superior hierárquico se não conseguimos respeitar nossos pais e
professores? Como passar uma imagem profissional se postamos fotos desnudas
abertas nas redes sociais?
De acordo com o consultor norte-americano William Bridges, quem
você é como pessoa representa o modo como se empenhará no trabalho e pelo
trabalho. Ou seja, o que diferencia um profissional é o ser humano que somos.
Acredito que o autoconhecimento é essencial para que possamos
identificar nossos pontos fracos e saber controlar nossos impulsos pessoais,
para não atrapalhar a ascensão profissional almejada.
Valores pessoais e organizacionais
convergentes são sinônimos de uma relação feliz entre empregado e empregador.
Parabéns pelo texto. Reflete bem a situação em que se encontra atualmente o mercado de trabalho brasileiro.
ResponderExcluirRealista e maravilhoso o seu texto, está de parabéns!!! Boa sorte no blog!!!
ResponderExcluirParabéns!!! Muito reflexivo. Amei!
ResponderExcluirParabéns, texto gostoso de ler...claro e objetivo, me fez lembrar um texto que li...
ResponderExcluir" a relação interpessoal enfermeiro/paciente será mais humanizada e adequada considerando-se existir condições que favorecem a motivação, a valorização e a realização dos profissionais envolvidos no processo de cuidar."
( Fridman B, Hatch J, Walker DM. Capital humano: como atrair, gerenciar e manter funcionários eficientes. 2a ed. São Paulo: Futura; 2000.)
maravilhosa publicação
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